Historial

                                    A ORDEM FRANCISCANA SECULAR (OFS).

            A Igreja reconhece como um dom do Espírito Santo ao Povo de Deus, os carismas dos fundadores. Por isso recomenda ás Ordens Religiosas a partilha da sua Espiritualidade com o povo que a rodeia.
       Desde o tempo de S. Francisco, muitos leigos manifestaram desejo de o imitar na vivência do Evangelho. Sentiam que o caminho da perfeição proposto por Cristo não era privilégio de alguns, mas convite para todos, devidamente adaptado à condição de cada um. A condição laical não podia ser impedimento para alcançar esse objetivo.
            Por isso, as Constituições Gerais dos Capuchinhos (nr. 95) lembram a necessidade de promover, fundar e alimentar ao seu redor, Fraternidades Franciscanas de leigos Cristãos:
»No âmbito da Família Franciscana, ocupa um lugar peculiar a Ordem Franciscana Secular, que participa do mesmo genuíno espírito, e o promove e deve ser considerada como necessária à plenitude do carisma Franciscano...
           Por isso, os nossos irmãos tenham muito a peito demonstrar um sentimento verdadeiramente fraterno aos membros da Ordem Franciscana Secular, promovendo e alimentando a fidelidade à vida evangélica...»

            Foi o que se tentou fazer também em Gondomar, pela primeira vez.
        O Fr. Francisco Leite de Faria termina o seu estudo sobre Bouça Cova supondo que já noutros tempos teria havido em Gondomar uma Fraternidade da OFS. Isto aludindo ao facto de na igreja Paroquial de S. Cosme existir um altar dedicado a S. Francisco

«Como nota interessante para nós, digamos que em 1751, quando o prior da freguesia fez o relatório que se conserva na Torre do Tombo, havia na Igreja paroquial daquela povoação um Altar dedicado a S. Francisco, que ainda hoje lá está e nele estava instalada uma confraria em honra do mesmo Santo. Era decerto uma Irmandade da Ordem Terceira dependente de um dos conventos franciscanos das redondezas.»
Não deixa de ser estranho, que nada tenha ficado na tradição de S. Cosme a este respeito. O Fr. Bartolomeu Ribeiro, OFM, autor de Os Terceiros Franciscanos Portugueses  - Sete séculos de História, fez um arrolamento de todas as Fraternidades da OFS, consultando os arquivos existentes em todas as Dioceses de Portugal e Ilhas. Sobre S. Cosme de Gondomar, nem uma palavra.
          Pode ser que a tal dependência de um dos Conventos Franciscanos das redondezas explique este vazio de informação. Para explicar poder-se-ão imaginar vários núcleos de vivência Franciscana, em pontos geográficos diferentes e mais ou menos distantes, mas a gravitar em torno de uma mesma sede onde estavam os arquivos e se reuniam todos periodicamente.
          O Fr. Luís de S. Francisco, que a meados do séc. XVII viveu no Convento de S. Francisco do Porto exercendo as funções de Comissário da Ordem Terceira nesta diocese, e a quem se deve a fundação de numerosas Fraternidades, poderá ter estendido a sua influência até Gondomar, sem contudo deixar uma Fraternidade juridicamente constituída.
          Certo é que naquela época o entusiasmo pela Ordem terceira era extraordinário. Tornou-se até moda aristocrática, sobretudo em Espanha e Portugal. A título de curiosidade refira-se que em Lisboa chegaram a estar inscritos 10.000 irmãos, e em Madrid superaram os 22.000. Reconhecendo, embora, que a qualidade não correspondia à quantidade, mesmo assim representou um grande impulso em iniciativas religiosas e  sócio-caritativas. É dessa época a construção de notáveis igrejas e hospitais próprios, onde alimentavam a sua vida espiritual e caritativa.
         As coisas mudaram quando, no tempo da implementação do liberalismo, os institutos religiosos foram suprimidos por lei e as Fraternidades deixaram de contar com o seu apoio espiritual. Ao longo do tempo as estruturas continuaram, mas, a maioria delas, entregues a Comissões de leigos sem nenhuma ligação com a OFS, que lhes dera a alma.
        Como em todas as coisas de Deus, de quando em quando lá surgem lufadas de ar fresco e a vida reaparece. Foi o que aconteceu com a chegada dos Capuchinhos a Gondomar. No dia 1 de Abril de 1962, num ambiente de euforia, erigiu-se aqui oficialmente a Venerável Ordem Terceira (VOT), nome pelo qual nesse tempo era conhecida a Ordem Franciscana Secular. Depois de algum tempo de formação e divulgação, apresentaram-se para ser recebidas cerca de 100 pessoas, entre as quais bastantes jovens e adultos. Foi uma verdadeira surpresa, aquela avalanche! È claro que, como seria de prever, durante o ano de formação que se seguiu, foi acontecendo uma seleção natural. Na prática, o que naquele tempo se pedia aos Irmãos Terceiros era presença nas reuniões mensais de formação, boa conduta cristã e humana, juntando-se o pagamento de uma taxa mensal destinada às necessidades da Fraternidade.
           Presidiu à cerimonia de admissão, com inicio às 15 horas, na capela provisória anexa á Capelinha de Nª Srª Mãe dos Homens, o Fr. Francisco da Mata Mourisca, Comissário Provincial dos Capuchinhos. Quiseram estar presentes, num gesto fraterno de solidariedade, muitos outros Irmãos das Fraternidades de Barcelos e do Amial (Porto), que se deslocaram respetivamente em dois e três autocarros. Assinalando aquele acontecimento memorável, estiveram também presentes os Irmãos Capuchinhos: Rafael de Serafão, Donato de Ourém, Vitor de Oleiros, Anselmo de Moena, Gregório de Santiago, Avelino de Amarante, Filipe de Fátima e Benjamim de Alvelos.
          De acordo com os costumes e tradições introduzidos na Igreja dos homens não deviam ter atividades juntamente com as senhoras, quer nos atos litúrgicos quer nas reuniões e atividades. Por isso, na Fraternidade de Gondomar ainda se chegaram a fazer reuniões por separado, mas por pouco tempo, pois os tempos eram de mudança.
          Posteriormente, a Venerável Ordem Terceira viria a ser reestruturada por força das leis emanadas do Concílio Vaticano II, que precisamente naqueles dias decorria em Roma sob o signo da renovação e atualização. E passou a chamar-se Ordem Franciscana Secular (OFS).
(50 anos dos Capuchinhos em Gondomar - Frei Albino dos Santos Felicíssimo. pág. 108 1 110) 



CINQUENTENÁRIO DA OFS GONDOMAR


A Fraternidade viveu em festa o seu Cinquentenário (1962 – 2012). A OFS foi fundada em Abril de 1962, por iniciativa dos Padres Capuchinhos, em Gondomar há apenas quatro anos, e principalmente pelo seu grande impulsionador, o Frei Albino Felicíssimo também seu primeiro Assistente.
Foi neste mês de Abril de 2012 que mais se fizeram notar as celebrações.
Assim aconteceu:

Dia 12, 21,30 horas - Vigília de oração na Igreja dos Capuchinhos
Dia 13, 21,15 horas - Conferência pelo Prof. Dr. Vítor Teixeira –U.C.P.
Dia 15, 11,30 horas – Eucaristia presidida pelo Provincial dos Capuchinhos
             13,00 horas – Almoço e convívio
             16,00 horas – Filme “A Vida de S. Francisco”

Todas estas celebrações enriquecedoras de Palavra, de Fé, de partilha e de proximidade a S. Francisco, damos destaque á Eucaristia. Presidida pelo Sr. Padre António Martins, Provincial dos Padres Capuchinhos, concelebrada por todos os irmãos Padres Capuchinhos de Gondomar e pelo assistente Regional Norte.  Foi belo ver todo aquele calor humano encher a Igreja Nossa Senhora Mãe dos Homens. Nesta celebração em acção de graças, ao Pai, pelo Cinquentenário da Fraternidade e pelo acrescentar á  lista dos cerca de 100 Irmãos já pertencentes á Ordem, estes 8 irmãos que pretendem seguir o exemplo de S. Francisco.

Carlos Alberto Rodrigues Carvalho, Fátima Maria Martins Rio Silva Lousada, Joaquim Manuel Vieira Santos, José Lopes Lousada, Leonor Cunha Martins, Maria Fátima Rodrigues Liberal, Maria Hermínia Santos Malheiro Queiroz e Mário Jorge Amaral Queiroz.

Além da assembleia, testemunharam este compromisso  o Ministro Nacional, Irmão Reinaldo Santos e o Vice-Ministro Regional Norte, Irmão Rui Silva, que lhes impuseram os “Taus”, símbolo das OFS.
Na rica homilia, naturalmente centrada no tempo da Páscoa da Ressurreição do Senhor, o Sr. Padre António Martins não deixou de proferir “uma saudação Franciscana de Paz e Bem a todos os presentes na Eucaristia e particularmente aos oito Irmãos que professaram.

 Também não deixou de lembrar que “a Ordem Franciscana Secular, apesar de já terem passado mais de 800 anos, continua a cativar a humanidade e a ter homens e mulheres que de forma simples e natural querem continuar a percorrer os caminhos de Francisco de Assis, o homem que centrou a sua vida no Evangelho…”


Pela vida da nossa Fraternidade, pela vida da Ordem Franciscana Secular, louvemos ao Senhor: “Louvado sejas no Irmão Francisco, Altíssimo Senhor Omnipotente…”
                                     

CINQUENTENÁRIO DA FUNDAÇÃO DA FRATERNIDADE FRANCISCANA SECULAR DE GONDOMAR - ABRIL 2012

      Demos graças ao Senhor nosso Deus pelos cinquenta anos de vida da nossa fraternidade e, por intercessão de S. Francisco de Assis, peçamos.Lhe que ela se enriqueça em exemplo de vida fraterna e evangélica, seguindo os caminhos de Jesus Cristo a exemplo do nosso será-fico Pai.
      Demos graças  pela perseverança de tantos irmãos da fraternidade, desde a sua fundação e por todos os que vão integrando a vida da fraternidade. Hoje mesmo professaram a Regra da Ordem mais oito irmãos, grande riqueza para a fraternidade.
         É oportunidade para agradecer a colaboração de várias estruturas na trabalham na comunidade dos Capuchinhos.
       Agradecemos a presença fraterna e amiga do Ministro Nacional, Irmão Reinaldo Santos e do Ministro regional norte, Irmão Rui Silva, bem como outros irmãos convidados e do nosso Pároco (por estar ausente, fez-se representar pelo Diácono Adalberto Vieira) mas que com  frequência se interessa pela Fraternidade.
        Muito especialmente queremos manifestar a nossa profunda gratidão aos nossos irmãos Padres Capuchinhos, muito especialmente ao seu provincial, Sr. Padre António Martins, que presidiu á Eucaristia festiva, onde professaram os oito novos irmãos, ao assistente regional Padre José Machado e aos Capuchinhos da fraternidade de Gondomar (onde a fraternidade tem a sua sede) que, desde o seu superior, Sr. Padre Fonseca, e todos ou demais que viveram e consideraram a festa também como sua. Esta colaboração, este interesse, testemunham um grande exemplo de amizade e fraterna comunhão.
      Finalmente um grande abraço de amizade a gratidão ao assistente da fraternidade, Sr. Padre Albino Felicíssimo que sempre conviveu e viveu a vida dos irmãos. Todos o têm no coração.
   E os últimos são sempre os primeiros, um grande abraço de muita amizade a todos os irmãos da fraternidade que sempre se empenham por a honrar e dignificar com a vivência da concórdia, da Paz e do Bem, seguindo os caminhos de S. Francisco na vida e para a vida.

Abril 2012
Joaquim Magalhães
(ministro da fraternidade)


    Aos irmãos da fraternidade franciscana de Gondomar, os meus parabéns e votos de bênçãos do Senhor na celebração do cinquentenário da sua fundação.
     Ao Comemorar meio século de vida, temos uma boa oportunidade para agradecer, recordar, rever e crescer: Agradecer ao Senhor as imensas graças que D'Ele recebemos, recordar momentos de convívio e acompanhamento fraterno que nos ajudaram a avançar na nossa peregrinação, estimulada pelo (exemplo) admirável exemplo e intercessão do Seráfico Pai S. Francisco; rever e corrigir a trajetória do rumo dessa caminhada, pois só emendando as deficiências do passado podemos crescer no futuro.
     Foi motivo de alegria para todos nós, filhos de S. Francisco verificarmos a simpatia e colaboração de todos os irmãos e amigos na celebração desta efeméride. Desde a celebração solene na Igreja em que foram recebidos na Fraternidade 8 novos irmãos até ao almoço simples mas cheio de calor humano, tudo decorreu com muita elevação e espírito fraterno.
    Damos graças ao Senhor por esta graça, felicitámos os novos irmãos pela vocação a que foram chamados no seguimento do Pai S. Francisco  e fazermos votos para que a Fraternidade cresça sempre mais na Santidade e no testemunho de vida evangélica.
"Louvai e bendizei o meu Senhor. Dai-Lhe graças e servi-O com grande humildade"

Frei Albino Felicíssimo
(Assistente OFS)

     Aos irmãos da "Fraternidade Franciscana secular" de Gondomar, na celebração das suas bodas de ouro, desejo que continuem a sua caminhada franciscana, a testemunhar a alegria, a simplicidade, a paz e a fraternidade.
      Caminhando assim daremos testemunho de Cristo Ressuscitado neste mundo conturbado....
      Com um abraço fraterno e Pascal

Frei António Martins
(OFMCAP)






CAPÍTULO DAS ESTEIRAS




Foi com o andor de S. Francisco com a Regra, que se deu inicio a  mais um Capítulo Franciscano Das Esteiras.

No dia da liberdade e em Liberdade que o Padre Vitor Melícias deu inicio ás cerimonias.

Estas cerimonias tiveram inicio pelas 10 horas do dia 25 de abril  com a Liturgia das Laudes, na Basílica do convento de Mafra. Seguiu-se uma visita ao Palácio (Capela do Campo Santo, Enfermaria dos Frades).

Depois da apresentação dos Institutos/Fraternidades na Capela do Campo Santo, deu-se inicio á Eucaristia Solene na Basílica (primeira audição da "Missa Tota Pulchra" do Padre Manuel Valença)

Dia passado em família franciscana, onde podemos reencontrar os irmãos frei Fernando Cabecinhas e irmã Jacinta, que estiveram em Gondomar e atualmente estão ao serviço em Timor e Chamusca respetivamente. 
O Frei Martins, provincial capuchinhos, alegrou-nos com a sua presença e a sempre boa disposição.

Fica a mensagem em semana de Ressurreição:
                       
                          "Cristo Ressuscitado iluminou o seu Povo, resgatado com o Seu Sangue,
                            Aleluia."


abraço fraterno
José Lousada



Realizou-se no dia 3 de maio de 2014,  nos Capuchinhos de Gondomar a segunda edição das tasquinhas da comunidade.
À Ordem Franciscana Secular, ficou a tarefa de servir os cafés. 
Congratulamo-nos por assim também  puder colaborar na realização de mais uma edição.

Um abraço fraterno
José Lousada (OFS)


S.to António de Lisboa, de Pádua ... , do mundo inteiro.




" No tema Foral de adep-paiva.blogspot.com "As pedras e os cacos ..."outros forais", entre outros textos se fala de Pinho Leal, historiador do sec. XIX que defende que em Paiva, perto da Igreja matriz de Sobrado teve assento o Paço de D. Soeiro de Azevedo (avô de Santo António). "
"Com razão se ufana esta villa de ser pátria de D. Soeiro de Azevedo, que aqui viveu e falleceu.
A uns 150 metros a O.N.O. da egreja matriz, e do lado da retaguarda d'ella, em um mato, se vê um montão de entulho, e tenues vestígios de alicerces que, segundo a tradição, são restos do paço em que viveu e falleceu D. Soeiro.
De D. Soeiro e de sua mulher, nasceu Maria Soares de Azevedo que casou em S. Vicente da Calçada, acima de Entre-o-Rios (na margem direita do Douro) e deste casamento nasceu D. Theresa d'Azevedo, que casou em Lisboa com Martim (ou Martinho) de Bulhões e foram paes do nosso popular Santo António de Lisboa"



Primeiramente foi frade agostinho no Convento de São Vicente de Fora, em Lisboa, indo posteriormente para o Convento de Santa Cruz, em Coimbra, onde aprofundou os seus estudos religiosos através da leitura da Bíblia e da literatura patrística, científica e clássica. Tornou-se franciscano em 1220 e viajou muito, vivendo inicialmente em Portugal, depois na Itália e na França. No ano de 1221 fez parte do Capítulo Geral da Ordem de Assis, a convite do próprio Francisco, o fundador, que o convidou também a pregar contra os albigenses em França. Foi transferido depois para Bolonha e de seguida para Pádua, onde morreu aos 36 (ou 40) anos.
 (Wikipédia)


Como Franciscano e popular, foi lembrado o dia com um convívio entre irmãos da fraternidade de Gondomar.


Damos  Graças a Deus e ao nosso Pai S. Francisco pela enorme  alegria proporcionada neste convívio.
Quase a totalidade dos membros estiveram presentes, a noite estava quente e agradável, lembrando as noites quentes de verão. Ao calor da noite juntou-se o calor dos irmãos, aumentando assim a chama pelo amor a Deus e pelo desejo manifestado de viver em fraternidade, seguindo o exemplo de S. Francisco.

   15-06-2014
José Lousada
    (OFS)


Ao 13º dia do mês de julho de 2014, foi mais um dia de motivo de alegria, para todos nós filhos de Deus e simples seguidores do Pai S. francisco. Sermos abençoados por nosso Senhor, com a profissão da regra de nove irmãos.
Damos graças a Deus por esta benção e felicitamos os irmãos pelos votos de seguimento dos caminhos de S. Francisco.
É nosso desejo de que a fraternidade cresça, cada vez mais em santidade e no testemunho da vida evangélica.
A eucaristia foi presidida pelo ainda nosso assistente espiritual, frei José Maria, abrilhantando-a com as suas sábias palavras, enaltecendo e fazendo votos para que a Ordem Franciscana tenha cada vez mais seguidores. A concelebrar o Frei José Maria esteve o anterior assistente, Frei Albino que quis estar presente neste mais um dia em que a Ordem foi abençoada. Ordem esta que Frei Albino muito contribuiu, para enriquecimento no conhecimento da vida e obra de S. Francisco, no crescer na Fé e na orientação para o seguimento dos caminhos de S. Francisco.
Depois da eucaristia, seguiu-se um almoço simples mas fraterno com os irmãos, onde esteve sempre presente a bela imagem do nosso Pai Seráfico S. Francisco.
A este encontro faltou a nossa querida irmã Hermínia por motivos de doença. Pedimos ao Senhor que a reconvalesça rapidamente para a termos connosco novamente.


Imagem S. Francisco
Frei Albino (anterior assistente fraternidade)
Profissão de novos membros



  20-07-2014
José Lousada
    (OFS)


Catequese de Bento XVI sobre SANTA CLARA DE ASSIS
Uma das Santas mais amadas é, sem dúvida, Santa Clara de Assis, que viveu no século XIII, contemporânea de São Francisco. O seu testemunho mostra-nos como a Igreja inteira é devedora a mulheres intrépidas e ricas de fé como ela, capazes de dar um impulso decisivo para a renovação da Igreja. [...]
Tendo nascido em 1193, Clara pertencia a uma família aristocrática e rica. Renunciou à nobreza e à riqueza para viver humilde e pobre, seguindo a forma de vida proposta por Francisco de Assis. Embora os seus parentes, como acontecia nessa época, começavam a programar para ela um matrimónio com uma personalidade importante, Clara, com 18 anos de idade, com um gesto audaz inspirado pelo profundo desejo de seguir Cristo e pela admiração que tinha por Francisco, deixou a casa paterna e, em companhia de uma das suas amigas, Bona de Guelfuccio, uniu-se secretamente aos frades menores na pequena igreja da Porciúncula. [...]
Tiago de Vitry tinha reconhecido com perspicácia uma característica da espiritualidade franciscana, à qual Clara era muito sensível: a radicalidade da pobreza, associada à confiança total na Providência divina. Por este motivo, ela agiu com grande determinação, obtendo da parte do Papa Gregório IX ou, provavelmente, já do Papa Inocêncio III, o chamado Privilegium paupertatis (cf. FF, 3279). [...] A este propósito, é útil recordar que Clara foi a primeira mulher na história da Igreja que compôs uma Regra escrita, submetida à aprovação do Papa, para que o carisma de Francisco de Assis fosse conservado em todas as comunidades femininas, que se iam estabelecendo em grande número já naquela época e que desejavam inspirar-se no exemplo de Francisco e de Clara.
No convento de São Damião, Clara praticou de maneira heróica as virtudes que deveriam distinguir cada cristão: a humildade, o espírito de piedade e de penitência, a caridade.
(Bento XVI, 15/09/2010)


S. Tomé de Negrelos 13 de Setembro de 2013

            Realizou-se em S. Tomé de Negrelos a assembleia regional, com o propósito de apresentação, apreciação e votação da proposta de Plano de Vida e Ação da Fraternidade Regional Norte de Portugal.
         O programa iniciou com o acolhimento aos irmãos das fraternidades do Norte de Portugal, pelas 10 horas. ás 10h30 segui-se o momento de celebração do oficio de Laudes.
          O encerramento da assembleia deu-se pelas 16h30.
         O que foi marcante neste encontro, foi o local, tipicamente ao jeito de nosso Pai S. Francisco,
em contato com a natureza.
         É de louvar quem idealiza estes encontros, onde houve um convívio fraterno entre os irmãos.


  José Lousada
(ministro O.F.S)


26,27 e 28 Setembro 2014 Capítulo eletivo Nacional

      Realizou-se mais um capítulo eletivo nacional. O local escolhido Centro Espiritualidade Francisco e Jacinta Marto - Fátima. com o tema "FAZ-TE AO LARGO". Um local aprazível, acolhedor, calmo sereno, ideal para a reflexão a que o momento exigia.
         Fim de semana em família franciscana, com a presença do irmão Benedetto Lino OFS (CIOFS), que presidiu ao capítulo e do assistente Geral Frei José António Cruz Duarte, OFM (CAS).
        Os trabalho tiveram inicio na sexta feira dia 26 pelas 19, com o acolhimento aos irmãos.
     Sábado dia 27, teve inicia ás 8 horas com a celebração das Laudes. Os trabalhos de sábado encerraram pelas 22 horas.
     O Domingo teve o seu inicio pelas 8h30, com a celebração das Laudes. o encerramento deste Capítulo deu-se pelas 14 horas.
      Os desígnios de Nosso Senhor e nosso Pai S. Francisco não coincidiram com os nossos desejos, terminando o capítulo sem a eleição do novo conselho nacional
       Temos de continuar a trabalhar na vinha do Senhor, pedir ao Espírito Santo que nos ilumine a fim de percebermos a vontade de Nosso Senhor e, se assim Deus o quiser e num tempo próximo possamos eleger um novo conselho que nos ajude a continuar a viver o evangelho como Jesus e depois  S. Francisco de Assis o viveram.
       Deixo aqui um abraço fraterno a todos os irmãos presentes em capítulo que permitiram que este capítulo se realizasse e para os irmãos ausentes pedir  a Deus e a S. Francisco que os ajudem a ultrapassar os obstáculos que os impediram de estar presentes.

  José Lousada
(ministro OFS)



S.FRANCISCO DE ASSIS
       (04/10/2014)
Num domingo, dia 4 de Outubro, ou mais rigorosamente na véspera desse dia ao cair da noite, o nosso Pai e Irmão Francisco voou para Cristo, (carta de frei Elias a anunciar a morte de S. Francisco).
É neste dia que S. Francisco nasce para a vida eterna e que anualmente todos os franciscanos e amigos de S. Francisco o celebram.
Nasceu na idade media em 1182 com o nome de Giovanni di Pietro di Bernardone, mais tarde Francisco ou Francesco por influência francesa de Dª Pica sua mãe.
Filho de um respeitado e bem sucedido comerciante da cidade de Assis, Pietro di Bernardone e de uma mãe Dª Pica de nacionalidade francesa e de formação católica.
S. Francisco de Assis teve uma juventude irrequieta  e mundana. Com 20 anos de idade e com pretensões na carreira de cavaleiro, alista-se no exercito para lutar na guerra em Perúsia.
É preso, passa um ano em uma masmorra, começa aqui uma lenta transformação e conversão.
Interroga-se constantemente “senhor que queres que eu faça”, até que um dia enquanto orava na igreja da Porciúncula diante da cruz de S. Damião, o Senhor falou-lhe “Francisco repara a minha igreja”. Interpretando á letra o que acabara de ouvir, inicia a reparação da igreja. Para tal apropria-se dos bens do pai. Seu pai  para castigo fecha-o em casa, sendo libertado pela sua mãe que já não aguentava ver tanto sofrimento de seu filho, aproveitando uma ausência do pai.
Pietro di Bernardone decide recorrer ao Bispo, instaurando-se um julgamento, o palco foi a praça pública. Pietro di Bernardone exigiu que seu filho lhe devolvesse tudo quanto recebera dele, sem hesitar S. Francisco despojou de todas as vestes, entregou-as a seu pai e exclamou “até agora chamei de pai a Pietro di  Bernardone, doravante não terei outro pai senão o Pai Celeste”.
O encontro com o leproso
Um dia passeando pelos campos, S. Francisco avistou um leproso que lhe pareceu arrepiante e repugnante. Movido por uma força maior, desmontou do cavalo colocou umas moedas nas mãos do leproso e, deu-lhe um beijo de amizade.
Referindo-se a este momento S. Francisco diz “ o que antes me era amargo, mudou-se então em doçura da alma e do corpo”.
S. Francisco e seus irmãos vão descobrindo o desejo de viver segundo o evangelho de Jesus.
Em todos os encontros com os irmãos, em que rezavam e conviviam. No final S. Francisco resume tudo o que tinham conversado e punha por escrito.
Com estes escritos, S. Francisco e os irmãos dirigem-se ao papa Inocêncio III para que os abençoasse e  os autorizasse a pregar o evangelho nas Igrejas e fora delas.
Nasce assim a primeira regra Bulada.
Anos mais tarde, Clara procura Francisco, propondo como ele viver a santa pobreza. S. Francisco acolhe e entrega a igreja de S. Damião para que ela também pudesse viver o evangelho de Jesus.
Com novas irmãs que se lhe juntaram fundou-se a segunda ordem.
S. Francisco trouxe uma vida nova a toda a igreja, naquele tempo distante dos ensinamentos de Cristo.
Quando os frades passavam, o povo saía de suas casas e respondiam aos irmãos em voz alta “seja louvado o Senhor nosso Deus”, até mesmo as crianças que mal sabiam ler, louvavam a Deus.
Reconhecendo Deus, deram testemunho que Ele era o Senhor, adorando-o e honrando-o nas suas vidas.
A este novo manifesto, regulou Francisco como “carta dos fieis”. Esta carta consiste em recomendações de atitudes fundamentais de vida espiritual e de orientações.
Nos dias de hoje a “carta aos fieis” deu lugar a  “ordem franciscana secular”.
A OFS – Ordem franciscana Secular, está espalhada pelo mundo fora.
Em Gondomar existe um grupo com cerca de quarenta irmãos leigos, fermentados pelos valores de S. Francisco que colocou em seus corações o Espírito de Cristo, vivendo o evangelho em fraternidade e nas suas tarefas diárias.
Para que o fermento de S. Francisco se mantenha em seus corações, mensalmente o assistente espiritual, frei  capuchinho da primeira ordem, com a sua bondade, paciência e sabedoria vai regando os irmãos para que o fermento não de dissipe.
Para além desta forma de se fazer crescer na fé em Jesus Cristo, outras há, como a celebração da Eucaristia Dominical, a celebração do Trânsito de S. Francisco a ser celebrado em Vigília no dia 3 de Outubro do corrente ano pelas 21h30 na Igreja dos Capuchinhos. Dias 4 e 5 no encontro anual das fraternidades franciscanas em Fátima, onde durante dois dias se reza, se ora, se fala de nosso Pai S. Francisco do nosso Deus, convívio entre irmãos. Na celebração da Páscoa, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Em todas as celebrações que os irmãos são chamados a participar.
Durante estes anos novos elementos professaram a regra, sendo assim integrados na ordem.
Neste momento há, como em anos anteriores, irmãos que desejam viver o evangelho em fraternidade. Vão ter o seu período de formação e, que o Pai S. Francisco, S. Luís nosso protector e o nosso Deus os abençoe e os encaminhe.
Se gostavas de viver mais intensamente o evangelho á maneira de S. Francisco, aparece no segundo Domingo do mês, pelas 15horas na casa ao lado dos capuchinhos, casa da OFS. Faz a experiencia.
José Lousada
 (Ministro OFS)


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